Alterações na comunicação e no comportamento podem ser percebidas ainda nos primeiros anos de vida

Por Andrey Neves

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a forma como a pessoa se comunica, interage socialmente e percebe o mundo ao seu redor. Os primeiros sinais costumam surgir ainda na infância, geralmente antes dos três anos de idade, embora o diagnóstico possa demorar mais tempo.

Entre os sintomas mais comuns estão a dificuldade de manter contato visual, o atraso na fala, a repetição de movimentos e a resistência a mudanças na rotina. Algumas crianças podem não responder quando chamadas pelo nome, evitar brincadeiras de faz de conta ou demonstrar interesses muito restritos.

O comportamento repetitivo também é um sinal frequente. Isso pode incluir balançar o corpo, alinhar objetos ou repetir frases ou palavras sem um propósito comunicativo. Já a hipersensibilidade a sons, cheiros ou texturas pode levar a reações inesperadas diante de estímulos comuns do cotidiano.

Nem todos os indivíduos apresentam os mesmos sintomas ou na mesma intensidade, o que caracteriza o espectro autista como amplo e diverso. Por isso, o acompanhamento com profissionais especializados, como pediatras, psicólogos e fonoaudiólogos, é essencial para uma avaliação adequada e um diagnóstico precoce.

Quanto mais cedo houver a identificação, mais eficazes podem ser as intervenções terapêuticas que auxiliam no desenvolvimento e na qualidade de vida da criança e de sua família.

Em Brasília, o Adolecentro oferece atendimento especializado e orientação para famílias que buscam diagnóstico e apoio no cuidado de crianças e adolescentes com TEA a partir de 12 anos de idade. Para mais informações, o telefone de contato é (61) 3315-2448.