Chora Cappelli, chora petezada, chora esquerda no DF

Publicado em: 02/12/2025 19:02Tags: , , ,

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Um projeto político fracassado que desmoronou antes mesmo de começar

Por Andrey Neves

Lula desiste do governo no Distrito Federal logo após Cappelli entrar no radar pelas acusações de desvios para a pré-campanha na ABDI. A gota d’água veio rápida, e nem adiantou a militância fingir surpresa. O clima já estava azedando há tempos e quem acompanha a política do DF sabia que esse castelo de areia não tinha como durar muito.

A verdade é que as chances nem eram tão promissoras assim. Cappelli, o senhor tentativa frustrada de blogueirinho das cidades, não deu em nada. Tentou se vender como alguém próximo do povo, mas tropeça até nos nomes das cidades, mostrando que sua relação com o DF é mais turística do que política. Não é só desatenção. É falta de história, falta de vivência, falta de verdade.

E quando o passado volta para a porta da frente, fica ainda mais difícil sustentar a farsa. Tem o período ao lado de Dino no Maranhão, com histórias mal contadas que insistem em reaparecer. Tem o episódio dos respiradores, que nunca recebeu explicações convincentes. Tem o vínculo triste com Rollemberg, que só faz sua trajetória política parecer um looping de alianças questionáveis. E agora tem seu presente turbulento na ABDI, onde as denúncias só reforçam que a imagem de gestor moderno e eficiente não passa de maquiagem.

Enquanto isso, do outro lado, Grass tenta, tenta e vai continuar tentando. Mas é um nome tão fraco que não preocupa o atual governo. Não cria expectativa, não mexe com o eleitor, não chacoalha nada. É presença sem impacto. É disputa sem força. É oposição sem brilho.

O governo atual segue firme, segue sendo comentado, segue na boca do povo. E isso incomoda quem achou que bastava empurrar qualquer nome para tentar dominar o DF. O Distrito Federal não compra candidatura fabricada, não engole propaganda vazia e não se impressiona com político itinerante.

Cappelli achou que seria diferente. Achou que daria certo. Achou que seria recebido como solução. Mas o DF não perdoa artificialidade. E entre erros, denúncias, passado nebuloso e presente mal explicado, a verdade ficou escancarada.

Chora, Cappelli. Chora, petezada. Chora, esquerda no DF. Porque o jogo por aqui é mais duro do que parece. E o eleitor do DF não se impressiona com ensaios, apenas com resultados.

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