Decisão judicial do STF mantém ex-governador impedido de concorrer, barrando plano de retorno ao Palácio do Buriti

O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, permanece inelegível e não poderá disputar as eleições de 2026, de acordo com decisão judicial que manteve a aplicação da Lei da Ficha Limpa ao seu caso.

A determinação, consolidada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, reafirma que Arruda está juridicamente impedido de registrar candidatura e disputar o Governo do Distrito Federal no pleito do próximo ano. A inelegibilidade decorre de condenações por improbidade administrativa relacionadas à Operação Caixa de Pandora, esquema de corrupção que marcou sua gestão anterior e que levou à suspensão de seus direitos políticos.

Nos últimos meses, circularam relatos e interpretações de que mudanças legislativas poderiam beneficiar o ex-governador, permitindo que ele recuperasse seus direitos políticos antes de 2026. Todavia, a interpretação da decisão judicial, expressa de forma clara, mantém intacto o impedimento, frustrando tentativas de reinserção política.

Com isso, Arruda não poderá participar oficialmente da campanha ao Governo do Distrito Federal, interrompendo planos e expectativas de parte de seu grupo político que vislumbrava sua presença na disputa. Apesar de ter tido filiação partidária recente e de figurar em conversas nos bastidores, a sequência de decisões judiciais que confirmam sua inelegibilidade representa um obstáculo jurídico intransponível neste momento.

A definição jurídica reforça a aplicação rigorosa das normas de inelegibilidade previstas na legislação eleitoral, consolidando que a candidatura a cargos eletivos começa com a elegibilidade jurídica, condição que, no caso de Arruda, continua suspensa até que haja modificação expressa por instância competente.

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