Evento contou com discursos em defesa da democracia, mas teve pouca participação popular

Por Andrey Neves

O evento promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para marcar o aniversário dos atos de 8 de janeiro, teve menor participação do que o esperado. A cerimônia, planejada como um momento de reflexão sobre os acontecimentos que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes, contou com a presença de algumas autoridades, mas atraiu pouco público.

O ato incluiu discursos de Lula e de representantes dos Poderes, reforçando a defesa da democracia e da importância de combater ataques às instituições. Apesar disso, a baixa adesão de populares chamou atenção, levantando questionamentos sobre o impacto do evento na mobilização da sociedade.

A cerimônia foi marcada por homenagens às forças de segurança e ao trabalho de reconstrução após os danos causados aos prédios públicos. No entanto, o número reduzido de participantes nas ruas mostrou que o tema não conseguiu engajar amplamente a população.

Analistas políticos destacam que a baixa participação pode refletir um cansaço da sociedade com a polarização política ou mesmo uma falta de interesse em eventos de caráter institucional. A oposição também criticou o ato, classificando-o como uma tentativa de politizar os acontecimentos de janeiro.

Mesmo com a baixa adesão, o governo reforçou o compromisso de manter as investigações e punições contra os envolvidos nos ataques. Para Lula, o evento simbolizou a necessidade de união nacional em defesa das instituições democráticas, ainda que a resposta popular tenha sido tímida.

O ato encerrou sem grandes manifestações contrárias ou favoráveis, destacando um clima de relativa calmaria na capital federal.