Indiciamentos, denúncias e pesquisas apontam o ex-presidente como o principal nome da direita para a próxima disputa presidencial

Nos bastidores da política brasileira, Jair Bolsonaro mantém seu papel como o principal nome da direita, mesmo enfrentando múltiplos processos. Até o momento, o ex-presidente acumula quatro indiciamentos: suposto “golpe imaginário”, irregularidades em cartões de vacinação, recebimento de joias devolvidas e, agora, espionagem. Acusações anteriores, como racismo e genocídio pandêmico, não prosperaram.

Apesar das controvérsias jurídicas, Bolsonaro ainda figura como o principal adversário do presidente Lula. Pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná aponta que, se as eleições fossem hoje, Bolsonaro teria 37% dos votos, contra 33% de Lula. Em um eventual segundo turno, o ex-presidente lidera com 43%, enquanto Lula aparece com 41%.

A escolha do procurador-geral da República, Paulo Gonet, fora da lista tríplice do Ministério Público, levantou críticas. Gonet, aliado do ministro Gilmar Mendes, foi responsável pelo parecer que tornou Bolsonaro inelegível por oito anos no TSE. Para críticos, sua nomeação reflete um “judiciário de coalizão” alinhado aos interesses do governo.

Enquanto os processos judiciais avançam, a narrativa de “golpe imaginário” parece consolidar Bolsonaro como figura central da oposição e possível favorito em 2026, reforçando seu legado entre seus apoiadores.