BRB fora do bloqueio de R$ 12,2 bi desmonta ofensiva de Vigilante e Rollemberg
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Exclusão do banco da Operação Compliance Zero reduz impacto da narrativa oposicionista e expõe manobra para pressionar o governo
Por Andrey Neves
A exclusão do Banco de Brasília do bloqueio de aproximadamente R$ 12,2 bilhões da Operação Compliance Zero mudou o eixo do debate político no Distrito Federal. Antes apontado pela oposição como peça central de supostas falhas de governança, o BRB agora está oficialmente fora da lista de instituições atingidas, o que expôs contradições na movimentação de Chico Vigilante e Rodrigo Rollemberg para instaurar uma CPI.
A retirada do banco do bloqueio evidenciou uma articulação considerada precipitada e sustentada por premissas que deixaram de existir. Mesmo assim, os oposicionistas continuaram forçando o tema, numa tentativa de desgastar a imagem do BRB sem fundamentos sólidos, mesmo após os laudos e revisões internas apresentados pela instituição justificarem a exclusão.
Além disso, alguns deputados há muito esquecidos pela falta de trabalho notável para a sociedade tentam embarcar na onda da CPI como quem vê uma boia de salvação política. A intenção é clara: transformar o momento em marketing forçado às vésperas de ano eleitoral. O problema é que Brasília não é escola e eleição não é recuperação para quem passou três anos sem entregar o que prometeu e agora tenta correr atrás do prejuízo de última hora.
O BRB informou que seus protocolos de compliance foram atualizados recentemente e que não há qualquer irregularidade em andamento. Os documentos técnicos entregues atenderam às exigências da operação e convenceram os responsáveis a retirar o banco do pacote de bloqueio, que permanece válido apenas para outras instituições ainda sob análise.
Com o novo cenário, a proposta de CPI perde força e levanta questionamentos sobre o real propósito da iniciativa. Especialistas apontam que o movimento tinha mais aparência de instrumento político do que de investigação séria, especialmente após a confirmação de que o BRB não integrava o núcleo de risco da operação.
A tentativa de transformar o caso em bandeira eleitoral agora enfrenta resistência, já que a exclusão do banco desidratou a narrativa inicial. O episódio fortalece a cobrança pública por responsabilidade discursiva, para que temas sensíveis não sejam usados como munição política sem lastro técnico.
A população acompanha os desdobramentos enquanto espera que o debate volte ao campo dos fatos. Com o BRB fora do bloqueio, o impacto da Operação Compliance Zero sobre o banco se encerra, mas o episódio evidencia a necessidade de mais precisão e menos improviso na condução de acusações de interesse público.
Tags: BRB, Distrito Federal, CPI, política DF

