China adquire reservas de urânio e nióbio na Amazônia: implicações globais preocupam especialistas

Published On: 28/11/2024 18:47

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Compra de elementos estratégicos por gigante asiática reacende debate sobre soberania nacional e segurança internacional

Por Andrey Neves

A recente aquisição de reservas de urânio e nióbio na Amazônia pela China tem levantado questões sobre os interesses globais do país em recursos estratégicos. Esses elementos são fundamentais tanto para a produção de tecnologia de ponta quanto para aplicações militares, incluindo armamento nuclear.

Embora as negociações sejam realizadas em conformidade com as leis brasileiras, críticos alertam para os riscos de influência estrangeira sobre bens naturais essenciais para a soberania do Brasil. “Essas reservas não são apenas riquezas econômicas, mas também ativos estratégicos que podem determinar o equilíbrio de poder no cenário global”, afirmou um especialista em relações internacionais.

Além disso, a China tem histórico de apoio a regimes instáveis ou envolvidos em conflitos, como a Rússia e o Irã, o que reforça os temores de que esses recursos possam ser utilizados de forma a intensificar tensões geopolíticas.

Ativistas ambientais e organizações da sociedade civil também questionam o impacto da exploração em áreas sensíveis da Amazônia, um bioma crucial para a saúde do planeta. Em meio às preocupações, especialistas pedem maior transparência e supervisão sobre acordos que envolvam recursos naturais estratégicos.

 

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