Depressão e ansiedade: como oferecer apoio a quem enfrenta esses transtornos
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Ouvir sem julgamento, incentivar a busca por ajuda profissional e manter o acolhimento são atitudes que podem salvar vidas
A depressão e a ansiedade são transtornos mentais que afetam milhões de brasileiros e não podem ser tratados como fraqueza ou “frescura”. Para quem convive com alguém que enfrenta esses desafios, saber como ajudar pode fazer toda a diferença no processo de recuperação.
O primeiro passo é ouvir com empatia, sem interromper ou minimizar o sofrimento da pessoa. Frases como “isso é coisa da sua cabeça” ou “vai passar” devem ser evitadas. Em vez disso, expressões como “você quer conversar sobre isso?” ou “estou aqui com você” demonstram acolhimento e apoio.
Outro ponto importante é incentivar a busca por ajuda profissional. Psicólogos e psiquiatras são preparados para tratar essas condições e, muitas vezes, o tratamento envolve uma combinação de terapia e medicamentos. O apoio familiar é essencial, mas não substitui o acompanhamento clínico.
Atitudes práticas também ajudam: acompanhar a pessoa a uma consulta, oferecer companhia para uma caminhada ou mesmo respeitar o momento de silêncio. Pequenos gestos de cuidado demonstram que ela não está sozinha.
É importante lembrar que a depressão pode afetar até a capacidade da pessoa de tomar decisões simples. Por isso, paciência e constância são essenciais. Em casos mais graves, como risco de suicídio, o ideal é procurar imediatamente ajuda especializada ou ligar para serviços como o CVV (188), que funciona 24 horas por dia.
Oferecer apoio emocional e estar presente de forma respeitosa pode ser decisivo para quem vive com ansiedade ou depressão. A escuta ativa, a compreensão e o incentivo à procura por ajuda são formas de cuidar e demonstrar amor.