Rede pública de saúde reforça ações de prevenção e vacinação para evitar novos surtos

A rede pública de saúde do Distrito Federal está ampliando suas ações de vigilância e prevenção contra doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya. Após registrar aumento de casos em 2024, o governo local intensificou a identificação precoce de pacientes e a resposta rápida a novos focos.

No Hospital de Base, a equipe de Vigilância Epidemiológica realiza diariamente a análise de prontuários e resultados laboratoriais, garantindo que casos suspeitos sejam notificados e tratados com agilidade. Núcleos especializados, funcionando 24 horas, dão suporte à força-tarefa que atua na detecção de novas infecções.

No Hospital Regional de Santa Maria, a unidade montou tendas de acolhimento, criou pronto-atendimento exclusivo para sintomas dessas doenças e oferece testagem rápida, atendendo à crescente demanda. O objetivo é agilizar o encaminhamento dos pacientes para atendimento adequado, seja em unidades básicas de saúde, UPAs ou internação hospitalar.

Além das ações hospitalares, a Secretaria de Saúde do DF alerta para a baixa procura pela vacina contra a dengue. Até o momento, pouco mais da metade das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos recebeu a primeira dose, e apenas cerca de 30% completaram o esquema vacinal, que protege contra formas graves da doença.

Outra iniciativa é a liberação controlada de mosquitos com a bactéria Wolbachia, estratégia que ajuda a reduzir a população do Aedes aegypti. As primeiras liberações começaram na segunda quinzena de agosto, visando reduzir o risco de surtos com o início do período chuvoso.

No Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, comemorado em 20 de agosto, a rede pública reafirma o compromisso com a prevenção, o monitoramento constante e a proteção da população.