Advogadas se reúnem para discutir novos modelos de tributação e defender protagonismo técnico no setor

Nesta quarta-feira, o auditório da Escola de Governo recebeu um grupo de mulheres advogadas com o objetivo de criar um espaço de diálogo qualificado sobre a reforma tributária. Promovendo uma perspectiva feminina técnica e comprometida com a justiça fiscal, o encontro foi conduzido por líderes da advocacia e especialistas do setor.

A abertura foi marcada por ressaltadas falas sobre a importância de incluir vozes diversas no debate. A visão plural trouxe contribuições relevantes para aprimorar o sistema tributário. Painéis temáticos abordaram a tributação sobre consumo, o funcionamento dos novos tributos como IBS e CBS, e os desafios do comitê gestor responsável pela implementação da reforma.

Os painéis contaram com a participação ativa de procuradoras e professoras da área tributária, que apresentaram dados e insights sobre o impacto das mudanças no cenário federal e estadual. Essas discussões colocaram em evidência a importância de uma transição planejada e técnica, capaz de preservar serviços públicos e garantir justiça tributária.

O encontro também traçou perspectivas para as próximas etapas da reforma, como a atuação no contencioso tributário pós-regulamentação, indicando possíveis pontos de tensão e a necessidade de formação contínua dos operadores do direito. A presença feminina reforçou a abordagem inovadora e inclusiva do processo.

O evento integra uma série planejada de debates programados para os dias seguintes, com temas que incluem práticas de gestão tributária estadual e avanços no processo de transição. A iniciativa visa articular conhecimento técnico com políticas públicas eficazes e viáveis.

Além de ampliar a visibilidade da advocacia feminina no tema, a ação fortalece o protagonismo das mulheres jurídicas no DF, promovendo redes de apoio e fortalecendo a representatividade técnica nas decisões que impactam a economia e o cidadão.

No contexto atual, em que o sistema tributário passa por mudanças significativas, essa mobilização aparece como essencial para que o novo modelo reflita equidade, eficiência e atenção aos impactos sociais — seja na retomada de competitividade, na redistribuição solidária ou na redução de burocracias.

 Foto: Divulgação/Seec-DF