Moraes exige filmagens da megaoperação dos policiais
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De joelhos diante do crime, o país perde o pouco de dignidade que restava
Por Andrey Neves
Moraes pede todas as filmagens dos policiais na megaoperação no Rio de Janeiro. Quer todos os mandados de prisão e relatórios de autópsia. É impressionante como, para proteger bandido, o país move montanhas, inventa versões, cria desculpas e ainda tenta convencer o povo de que o traficante é uma pobre vítima do usuário, como já disse o próprio presidente Lula.
Nada de novo. Nas eleições, as cadeias vibravam, pulavam, faziam o “L” e atiravam de fuzil nas favelas para celebrar, enquanto a população de bem chorava.
Caro leitor, o que quero com esta publicação é alertar para algo muito estranho que sempre acontece quando um governo de esquerda está no poder.
Basta voltarmos um pouco no tempo: 8 de janeiro, Brasília. Infiltrados e alguns manifestantes invadiram o Congresso Nacional e depredaram tudo. O resultado foi uma movimentação confusa, suspeita e conveniente. Quando pediram as filmagens, Flávio Dino simplesmente disse que não tem mais acesso às imagens.
Agora, quando policiais entram em favelas e trocam tiros com traficantes, assassinos, torturadores, estupradores e aliciadores de menor, gente que ataca a polícia com drones com granadas, Moraes exige imagens.
É curioso. Quando vagabundo morre, o Estado chora. Quando policial morre, o Estado pede relatório.
É impossível um país desse nível dar certo de qualquer forma que seja.
Um país que trocou espelho por ouro e um político que lotava o 7 de Setembro por outro que faz a cadeia vibrar nunca vai ter um final feliz.

