Novo programa do GDF promete reduzir fila para diagnóstico e tratamento de câncer no DF

Publicado em: 16/07/2025 18:42Tags: , , ,

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Iniciativa cria fila única para pacientes oncológicos, amplia turnos de radioterapia e prevê mais de 1.300 novos atendimentos em três meses

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nesta terça-feira (16) o programa “O câncer não espera. O GDF também não”, criado para agilizar o acesso de pacientes oncológicos da rede pública ao diagnóstico e ao início do tratamento. A iniciativa prevê mudanças na linha de cuidado, aumento da capacidade de atendimento e gestão centralizada das filas para combater a espera excessiva por cirurgias, quimioterapia e radioterapia.

Um dos principais pontos do programa é a criação de uma fila única regulada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), que integrará todas as unidades oncológicas da rede pública. Dessa forma, a vaga será garantida conforme a ordem e a prioridade clínica do paciente, independentemente da unidade onde ele foi atendido inicialmente.

Para organizar o fluxo, será entregue aos pacientes uma carteirinha que os identifica como prioridade oncológica. O objetivo é garantir mais rapidez e clareza no percurso do paciente entre o diagnóstico, os exames complementares e o início do tratamento efetivo.

Além da fila única, o programa ampliou a capacidade de atendimento em serviços como a radioterapia, que passou a operar em dois turnos. A estimativa do GDF é oferecer 50% mais vagas nessa modalidade e ampliar as consultas e exames relacionados ao cuidado oncológico. Em três meses, a Secretaria de Saúde projeta 1.383 novos atendimentos oncológicos em todo o Distrito Federal.

O governador Ibaneis Rocha destacou que o programa busca atender a quem mais precisa, enfrentando o desafio de reduzir filas e o tempo de espera na rede pública. “Essa é uma demanda que atinge muitas famílias e que, muitas vezes, significa a diferença entre a vida e a morte. Queremos garantir que ninguém fique sem tratamento por falta de vaga”, afirmou.

A expectativa do governo é que o novo modelo se consolide como política permanente, permitindo um atendimento mais ágil, humano e eficiente aos pacientes com câncer no Distrito Federal.

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