Operação revela conspiração envolvendo ameaças de morte e tentativa de captura de autoridade

Nesta terça-feira (19), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, informou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a operação que desarticulou um grupo de militares envolvidos em um plano para impedir sua posse. O esquema incluía ameaças de assassinato contra Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Segundo Rodrigues, Lula reagiu com surpresa e indignação ao tomar conhecimento das ameaças à sua vida. O comunicado oficial foi feito às 6h30 da manhã, revelando que as investigações apontaram para um planejamento iniciado logo após as eleições de 2022.

O grupo utilizava codinomes relacionados a países para ocultar suas identidades e planejava a captura de Moraes antes da posse de Lula, marcada para 1º de janeiro de 2023. Entre os presos estão quatro militares das forças especiais, incluindo um general que ocupava o cargo de secretário executivo na Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro.

A operação da PF reforça a gravidade da ameaça enfrentada pelas instituições democráticas brasileiras e levanta questionamentos sobre possíveis ramificações do plano e suas motivações políticas.