Rotary reforça luta contra hepatites no Brasil
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Mais de 1,6 milhão de brasileiros convivem com hepatite B ou C sem diagnóstico; prevenção, testagem e tratamento precisam avançar
Mesmo após campanhas nacionais de conscientização, como o Julho Amarelo, a luta contra as hepatites ainda exige atenção contínua. O Rotary, em parceria com profissionais de saúde e instituições públicas, tem reforçado o compromisso de ampliar a informação, promover testagem e incentivar o tratamento precoce dessas doenças silenciosas.
No Brasil, estima-se que mais de 1,6 milhão de pessoas convivam com hepatite B ou C. O desafio é que boa parte delas não sabe que está infectada, já que muitas vezes os sintomas só aparecem em estágios avançados, quando o fígado já está comprometido. A falta de diagnóstico leva ao risco de cirrose, câncer hepático e até morte.
A prevenção segue como a principal arma: vacinação contra hepatite B, uso de preservativos, cuidado em procedimentos com materiais cortantes e atenção à higiene em locais de tatuagem ou manicure. Já a hepatite C, embora não tenha vacina, tem tratamento eficaz disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com altas taxas de cura.
Além da prevenção, o acesso ao diagnóstico rápido é fundamental. Testes gratuitos são oferecidos em postos de saúde e permitem que pacientes iniciem o tratamento antes que complicações graves surjam. Nesse contexto, campanhas apoiadas por entidades como o Rotary ajudam a romper o estigma, levar informação clara às comunidades e estimular a procura por atendimento médico.
O compromisso é de longo prazo: manter a pauta das hepatites em evidência, ampliar a rede de testagem e garantir que todos os brasileiros tenham acesso a vacinas e medicamentos. O combate só será vitorioso quando o diagnóstico precoce e o tratamento adequado forem realidade para todos.