Juliana Marins morre após queda em vulcão na Indonésia
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Turista brasileira estava presa há quatro dias em encosta de difícil acesso no Monte Rinjani
Por Andrey Neves
Juliana Marins, turista brasileira de 26 anos, morreu após cair em uma cratera do Monte Rinjani, na Indonésia. O acidente ocorreu na última sexta-feira (21), quando Juliana fazia uma trilha noturna sozinha e escorregou em uma área de terreno instável, despencando cerca de 300 metros até uma encosta rochosa.
A jovem, natural de Niterói (RJ), foi localizada no mesmo dia com ajuda de drones, mas as condições climáticas e o relevo da montanha impediram o resgate imediato. Equipes de busca tentaram por quatro dias alcançar Juliana, enfrentando neblina intensa, ventos fortes e falta de visibilidade. Helicópteros chegaram a ser mobilizados, mas não conseguiram operar com segurança.
A morte foi confirmada por autoridades locais na manhã desta segunda-feira (24), e o corpo foi removido do local horas depois. O Itamaraty informou que acompanha o caso e presta apoio à família.
Juliana estava em viagem solo pela Ásia há algumas semanas, compartilhando registros em redes sociais por países como Tailândia, Vietnã e Indonésia. A tragédia gerou comoção e levantou críticas sobre a precariedade das operações de resgate na região. Familiares afirmaram que houve demora injustificada nas ações e cobraram maior envolvimento das autoridades brasileiras.
O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e conhecido por sua dificuldade de acesso. O caso acende um alerta sobre segurança de turistas em trilhas de risco e reforça a importância de estrutura adequada em pontos turísticos com histórico de acidentes.
Fotos: Reprodução